Acho que tão depressa não se irão esquecer. Era preciso estar presente e observá-los, as emoções espelhadas no rosto e na alma. Por vezes um sorriso aberto e um ar sonhador, de conforto, de quem se sente em casa, cúmplices do quebra-nozes e da sua amiga Clara. Noutras um ar de cumplicidade, quando Fritz, o irmãozinho de Clara, não sabia esperar ou fazia disparates e tinha que se sentar num banco a pensar no que fizera. Noutras alturas lágrimas nos olhos, quando os camundongos combinavam entre si o modo de apanhar o quebra-nozes e outras ainda de corrida para o meu colo e o da Ivone quando aparecia a feiticeira ou o rei dos camundongos. Era preciso estar lá e ver...
Nestes dias tenho muito orgulho nestes meninos, pela generosidade e pelo cuidado com os seus companheiros. O Leandro, por exemplo, após ter confessado que estava com um bocadinho de medo do rei dos ratos, encheu-se de coragem e abraçou a Joana, como que a protegê-la, para que ela não tivesse mais medo. Fiquei mesmo orgulhosa! É preciso ser-se muito crescido para se ultrapassar o próprio medo para consolar um amigo. Bravo Leandro! Estás mesmo muito crescido!
E para que fiquem com um bocadinho de ideia de como foi, deixo-vos aqui um pedacinho da peça...
3 comentários:
Um encanto, uma óptima experiência, sem dúvida.
Beijinhos
Prof. Anabela
BLOGando na Escola
Que delícia, assistir a uma peça tão linda.
Beijinhos.
Fico feliz por terem oportunidade de usufruírem de vivências tão enriquecedoras. Hoje estou tão triste, pois prometi aos meninos levá-los a um palácio a sério e depois de muitas peripécias às quais sou mesmo alheia cheguei à conclusão que isso é inviável, este ano.Detesto não poder cumprir o que combino com eles.
Bjs
Gabriela
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